terça-feira, 7 de julho de 2015

Timóteo, origens e colonização.[ Fonte Wikipédia]

Índios Botocudos: antigos habitantes da região.
Índios Botocudos: antigos habitantes da região.
Vista parcial em 1930.
Vista parcial em 1930.
Região central da cidade na década de 1940.
Região central da cidade na década de 1940.

Antes de 1800 a região hoje ocupada pelo leste mineiro era densamente habitada pelos índios Borun do Watu, conhecidos pelos portugueses como botocudos.18 A chegada dos europeus à região de Timóteo, que vieram em busca de escravos e riquezas minerais, deu-se pelo rio Doce e posteriormente pelo Piracicaba. O massacre sistemático dos índios começou cerca de oito anos mais tarde, quando D. João VI separou a região em divisões militares. O município passou a pertencer a 4.ª divisão, denominada Onça Grande (atualmente Jaguaraçu), comandada pelo francês Guido Marlière. O que se seguiu foi um dos maiores massacres indígenas na história do Brasil.8 19
Em 1831 já não havia muitos nativos, dando início à colonização pelos europeus. Naquele ano o fazendeiro Francisco de Paula e Silva instalou-se na região. Em 9 de abril de 1832 recebeu uma carta de sesmaria referente ao local então denominado Ribeirão de Timóteo. Sua fazenda ficava na região na qual hoje está o bairro Alegre, onde o referido ribeirão deságua no Rio Piracicaba. Silva dedicava-se às roças e criação de gado. Com o decorrer do tempo a Fazenda do Alegre passou a servir de apoio às embarcações que se dirigiam à Vila Rica (atualmente Ouro Preto) e cidades vizinhas. A partir deste núcleo original se formou a Vila de Timóteo, que pertenceu à freguesia de Sant'Ana de Alfié (atualmente município de Dionísio 20 ) juntamente com São Domingos do Prata e Jaguaraçu.8
No início do século XX as principais atividades econômicas na região eram a agricultura de subsistência e a pecuária. No ano de 1901, com a criação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), o engenheiro Pedro Nolasco foi contratado para planejar uma estrada margeando o rio Doce que fosse desde o Porto de Vitória até à cidade de Diamantina. Sete anos mais tarde, um estudo comprovou o alto teor de ferro nas jazidas de minério de Itabira. O interesse internacional dos ingleses mudou o projeto original da ferrovia, que facilitou o escoamento da produção para o Porto de Vitória, pelo qual era levada à Europa.8
Mirante construído no Cruzeiro. Dele é possível ter a visão das cidades de Timóteo, Ipatinga e do Parque Estadual do Rio Doce.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Os tempos antigos e os atuais


                       Existem coisas cujos dados as publicações demonstram e existem coisas cuja realidade é totalmente diferente do que é publicado e considerado oficialmente. Hoje, na era intensa dos computadores em toda atividade humana, e até nas nossas próprias mãos, que são os famosos celulares, com um volume gigantesco de informações, as populações estão sendo conduzidas a viver conforme essa enxurrada de dados, métodos e recomendações de modelo de vida que devemos viver.                       Devemos acompanhar o avanço científico tecnológico sempre, não resta dúvida, mas era de se esperar que com esse avanço o padrão e a qualidade de vida das pessoas melhorassem consideravelmente, de uma maneira que se fôssemos comparar com o que era disponível no passado, ficaríamos horrorizados com o que nos era oferecido antes e até teríamos pena de nós mesmos e dos nossos pais e avós, pelo quanto sofremos. 
                       Mas não podemos afirmar isto e eu quero colocar aqui neste artigo alguns tópicos para que os meus leitores façam algumas comparações e analisem bem se não são motivos para um amplo debate na imprensa, nas universidades, nos ministérios e em toda a sociedade atual.


 
                             TELEFONE: Hoje nós temos os famosos celulares, que são os telefones portáteis, da era digital, que podemos levar para onde quisermos. Antigamente existiam apenas os telefones fixos e os públicos. Considerando que o objetivo fundamental de um telefone é permitir que a gente ligue para alguém ou alguém liga pra nós, façamos a primeira comparação: Antigamente você tirava o telefone do gancho e ele dava o sinal sempre: Você discava para a pessoa e só existiam duas alternativas: Ou o telefone chamava (Puuuuuuu, Puuuuuuuu, Puuuuuu), ou dava sinal de ocupado (Pu, Pu, Pu, Pu, Pu, Pu, Pu). Só dava sinal de ocupado quando de fato existia alguém falando do outro lado da linha ou alguém tivesse esquecido fora do gancho. 
                               Invariavelmente você conseguia falar com a pessoa. Sempre você escutava bem e a pessoa também escutava. Isto só não era possível quando aconteciam ruídos, mas por causa de fios frouxos. Apareciam defeitos, sim, mas eram raros e não na incidência que existe hoje. Hoje a gente tenta ligar para as pessoas e muitas vezes não consegue. 
                            A impossibilidade não existe apenas na linha ocupada e sim no: “fora de área”, “este telefone está programado para não receber ligações”, “Deixe o seu recado”, “fora de rede”... e várias outras impossibilidades, mesmo o telefone do outro lado estando disponível, não ocupado. Muitas vezes, quando conseguimos ligar, a ligação é horrível, quando não fica caindo. Alguém se lembra de aparecer ligações indevidas nas contas telefônicas de épocas passadas? Não existia esse tipo de roubo ao consumidor. 
                               A conta só vinha alta quando de fato abusávamos das ligações e fazíamos muitos DDDs. Afinal, apesar de mais pessoas possuírem telefones hoje, a telefonia melhorou ou piorou em termos de qualidade?




                        SAÚDE DAS PESSOAS: Em tempos passados todo mundo comia manteiga a vontade, comida feita com banha de porco, leite gordo comprado na leiteria vindo direto da fazenda, muito pão com manteiga, ovo frito e frituras em geral e até toucinho e torresmo, doces a vontade, tudo feito com açúcar e não se via tanta preocupação com colesterol, triglicerídios e glicemia como nos dias atuais. Hoje os leites que nos são oferecidos em supermercados são umas merdas, fracos, cheios de produtos químicos e conservantes, ralos, sem gosto e sem nutrientes; os cafés são misturados com muitas porcarias, toda alimentação enxertada com produtos químicos de toda espécie.
                    Hoje tudo é proibido, pelas recomendações médicas para que não usemos: Devemos evitar açúcar, evitar sal, produtos de trigo, frituras, massas, ovos, derivados do leite e até frutas, como abacate, não são recomendáveis sob argumentação de que são gordurosas demais. É claro que no passado morriam pessoas, como sempre morreram em todas as épocas da humanidade, mas não víamos tantas pessoas obesas como nos dias atuais, nem tantas mortes por infartos, AVCs e nem tanta diabetes. 
                        Ué, nossa qualidade de vida melhorou em que? Em carências? Em frustrações por não podermos mais comer tantas coisas deliciosas? Os adoçantes de hoje faz muito mais mal que o açúcar, a tal margarina é uma desgraça e faz muito mais mal que a manteiga. Todo mundo bebia água diretamente das torneiras, das bicas e até tirada dos rios sem problema nenhum, no máximo aqueles filtros de barros com velas simples e baratas. 
               Hoje nos impõem os caríssimos filtros de carvão disto e carvão daquilo, que são recomendados para a saúde. Não se falava em copos descartáveis. Em alguns lugares públicos tinha um filtro, uma moringa ou uma talha num canto com um copo de alumínio ou de vidro e todo mundo que ia ali usava aquele mesmo copo e não se via falar em mortes porque alguém fora contaminado com aquilo. Em caso de doença em casa, todo mundo poderia ir a uma farmácia e comprar o remédio, sem exigência de receita e até pedir para que o farmacêutico lhe aplicasse uma benzetacil na bunda, sem problemas maiores.


   

                  SEGURANÇA DAS PESSOAS: Os meninos andavam de bicicleta sem precisar de joelheiras, andavam de motos sem uso de capacetes, ninguém usava cinto de segurança nos carros, crianças andavam desamarradas e até no banco da frente e o Brasil não era campeão mundial em mortes no trânsito como é hoje com toda essa “segurança” tão recomendada e exigida, sob pena de multa. Nunca se ouviu falar em cadeirinhas para bebês nos carros, ainda mais obrigatórias.
                      Alguém que já passou dos quarenta já ouviu falar em bebês que morreram por falta de cadeirinha no carro? As casas não tinham grades, as janelas e até portas podiam ficar abertas durante o dia e não existia o elevadíssimo índice de roubos e assaltos que tem nos dias atuais.
                     Ninguém ouvia histórias de pessoas que morriam por balas perdidas, pois essa expressão “bala perdida” é algo que nunca existiu. Seqüestro é coisa que só começaram a ouvir falar no final dos anos sessenta, mesmo assim nunca ao cidadão comum e sim, somente, a embaixadores e cônsules, mesmo assim por motivos políticos, apenas. 
                      Já se matava gente, como em todos os tempos, mas por motivos de vingança, de política e não banalmente como se mata hoje, na via pública, sem motivo algum. O Brasil nunca foi destaque mundial em violência, como hoje é o campeão do mundo em mortes por assassinato. Alguém ouviu falar, alguma vez, em arrastões, inclusive durante o dia, invadindo restaurantes e assaltando os clientes que estavam lá?



   

                        DIVERSÃO: Ninguém tinha TV a cabo com dezenas e centenas de canais em casa, não existiam computadores na casa de ninguém e muito menos redes sociais, no entanto as pessoas eram felizes e não se via tanta gente neurótica e nervosa como nos dias atuais. Os jovens não tinham internet, celular, redes sociais, dezenas de filmes para escolher na televisão, videogame, Playstation e Nintendo, CD, DVD, música fácil em MP3 que podem ser baixadas de graça... no entanto eram felizes e não se via tanto adolescente frustrado e traumatizado como nos dias de hoje. 
                        Só existiam uns dois ou três cinemas na cidade, pagos, obviamente, uns dois ou três canais de televisão, nas cidades grandes porque nas menores nem televisão tinha. As praias eram livres, sem necessidade de salva-vidas sindicalizados e não se via tantos índices de mortes por afogamentos como nos dias de hoje.

                   AMIZADE: Amigos iam uns visitar os outros ou se encontrarem nas praças, conversavam olhando olho no olho, concordavam, discordavam, sorriam, brincavam e voltavam para casa, felizes, e não se via tantas precauções como há hoje, nessas amizades frias, pela internet, onde ninguém conhece ninguém.



   

                         NAMOROS: Pessoas transavam sem qualquer preservativo e não se falava de alguém morrer por ter mantido relação com outro alguém. No máximo ocorria uma gonorréia, mas nada que o Tetrex comprado na farmácia, sem receita, não poderia resolver. 


                     DROGAS: O que se via era só cigarro e cachaça, raramente se falava em maconha porque em cada cidade os maconheiros eram contados a dedo. Não se falava em tráfico de drogas e nem que esse pudesse se constituir num poder paralelo a ponto até de eleger políticos.